Quando Mark Cuban vendeu uma participação majoritária no Dallas Mavericks há pouco mais de um ano, ele pensou que manteria o controle das operações de basquete. O comércio de Luka Doncic prova que isso não é mais o caso.
Depois que os Mavericks chocaram o mundo da NBA negociando Doncic pelo Los Angeles Lakers, Cuban confirmou à estação de TV de Dallas WFAA que ele não tinha nada a ver com o comércio. Isso não é uma surpresa, considerando que o carinho cubano teve pelo guarda esloveno de 25 anos. Certa vez, ele alegou que escolheria Doncic em vez de sua esposa.
Em 2020, Cuban afirmou: “Se eu tivesse que escolher entre minha esposa e manter Luka nos Mavs, me pegue no escritório do meu advogado se preparando para o divórcio”. A má notícia para Cuban é que Doncic agora é um Laker. A boa notícia é que ele ainda é casado.
Cubano pode ter sido ingênuo ao pensar que poderia manter o controle dos Mavericks depois de vender para a família Adelson. Isso provou não ser o caso logo após a venda, que não continha idioma que garantisse cubano para continuar executando operações de basquete. Logo após a venda, o gerente geral de Dallas, Nico Harrison, começou a se reportar ao novo governador da equipe, Patrick Dumont, genro da matriarca da família Adelson, Miriam Adelson.
Não é a única indignidade que o cubano sofreu desde a venda de uma grande parte de sua equipe. Nos primeiros 23 anos que possuíam os Mavericks, Cuban costumava sentar atrás de seu banco em jogos de estrada, onde ele podia gritar com a equipe e os funcionários. Ele disse a Marc Stein em novembro que a NBA o proibiu de ficar sentado lá, então Cuban só participa de jogos de estrada.
Cuban está com uma participação de 27 % nos Mavericks, e os Adelsons podem comprar outros 20 % dele nos próximos três anos. É uma grande queda no poder para o cubano. Primeiro, ele perdeu o assento. Agora, ele perdeu seu jogador favorito.